terça-feira, junho 17, 2008

Quinta do Noval

O nome Noval é capaz de fazer sonhar os apreciadores de Portos como nenhuma outra marca. Por detrás do nome existe uma quinta cheia de memórias, algumas delas dramáticas (como o incêndio das instalações em Gaia) e é, sem dúvida, um dos nomes maiores quando se fala de vintages. Mas hoje é mais do que isso, e produz igualmente alguns belos tintos como é o caso do Cedro do Noval e do Quinta do Noval.
 
A quinta em si é muito bonita, com as vinhas viradas para o Vale de Mendiz e o Douro lá bem ao fundo. No meio da quinta, bem perto da lendária vinha que dá origem ao Noval Nacional, surge uma casa senhorial de grandes dimensões que mantém respeito. Foi este o cenário ideal para o começo das provas matinais. Primeiro os tawny, depois os vintages e, já com o almoço, os vinhos de mesa Cedro e Quinta do Noval nas versões de 2005.
Do muito (e bom...) que se provou, a nossa lembrança vai direitinha para o Quinta do Noval Colheita (P) 1995 (cheio de frescura nas suas notas alaranjadas), para o Quinta do Noval Tawny (P) 40 Anos (a lembrar alguns vinhos madeiras na complexidade e untuosidade), para o Quinta do Noval Colheita (P) 1986 (perfeito na evolução, muito consensual) e, finalmente, para o recente Quinta do Noval Vintage (P) 2004 (naturalmente cheio de potência e muito saboroso).

Não é todos os dias que se consegue visitar a Quinta do Noval e nós, também por isso, agradecemos à Rute Monteiro. Nas fotografias, alguns dos Portos provados pela manhã e as vinhas da Noval (com a vinha do Nacional no patamar inferior da fotografia).

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